Categories: Tecnologia do Agro

Basf aposta na América Latina, mas vê falta de mão de obra como entrave

O futuro da agricultura está na América Latina e no Brasil. Mas a falta de mão de obra qualificada é um obstáculo para o setor superar seus desafios atuais, como as mudanças climáticas e o acesso ao crédito. A avaliação é de executivos da multinacional Basf, que participaram, nesta terça-feira (24/6), o World Agri-Tech Summit, em São Paulo.
“A digitalização e automação chegam para aliviar esse entrave, mas aí esbarramos na qualificação de pessoas para esse novo modelo agrícola”, diz Marcelo Batistela, vice-presidente de Agricultura da empresa no Brasil.

Ainda assim, América Latina é uma das mais importantes para a operação global da empresa. A multinacional mantém mais de 30 estações experimentais de pesquisa na região, metade no Brasil. E, apenas para o mercado brasileiro, a previsão é de lançar 25 produtos até 2035, incluindo nove moléculas inéditas.

“Para podermos trazer inovação para a América Latina, as tecnologias precisam estar adaptadas às necessidades dos produtores daqui”, disse Ademar De Geroni Júnior, vice-presidente de marketing estratégico da Basf na América Latina.

Investimentos e rentabilidade

 

Sergi Vizoso-Sansano, vice-presidente sênior de soluções para agricultura da Basf na América Latina: ““Queremos liderar a parte de defensivos agrícolas e desenvolver mais a nossa posição em sementes” — Foto: Basf

De Geroni informou que o investimento da Basf em inovação deve totalizar 1 bilhão de euros em 2025. O valor é maior que o de 2024, e representa de 9% a 10% do faturamento global da multinacional. A divisão de R&D (pesquisa e desenvolvimento) divide o orçamento em três áreas: sementes e traits, proteção de cultivos e digital.

Sergi Vizoso-Sansano, vice-presidente sênior de soluções para agricultura na América Latina da Basf, disse que a empresa quer aumentar em 23% a rentabilidade em 2025. A estratégia se baseia em inovação, clientes e sociedade, afirmou o executivo.

“Queremos liderar a parte de defensivos agrícolas e desenvolver mais a nossa posição em sementes”, afirmou.

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